Kierkegaard
Soren Kierkegaard, (1813-1855) nasceu em Copenhague. Sétimo filho de um comerciante de posses, ingressou na universidade aos dezessete anos. Num período de 2 anos, perdeu sua mãe e cinco de seus irmãos, considerando isso como sendo um castigo divino por seus questionamentos anteriores. Em 1838 morre seu pai, e Kierkegaard aproveita sua herança para dedicar-se integralmente aos seus estudos e pensamentos. Conhece Regine Olsen, por quem se apaixona, fica noivo mas não chega a desposá-la. Com o rompimento, viaja a Berlim para continuar seus estudos.
A ele é atribuído o início do pensamento existencialista. Escrevia sob pseudônimos. Seu pensamento é essencialmente religioso com críticas profundas a Hegel, a qual considerava um cômico; ao contrário do pensamento hegeliano, onde o foco é a humanidade como espécie, para Kierkegaard, o que conta é o indivíduo, pois este é único, irredutível, insubstituível, original. O relacionamento do homem em relação ao mundo se dá pela angustia, e consigo mesmo pelo desespero.
Dentre suas principais obras, citamos:
O conceito de angústia Temor e Tremor Ou isso ou aquilo Migalhas Filosóficas Práticas do Cristianismo
Bibliografia de referência: STORIG, Hans Joachim – História Geral da Filosofia – Editora Vozes – 2008 REALE, Giovanni – ANTISERI, Dario – História da Filosofia – Volume 3 – Editora Paulus – 1990 O livro da Filosofia – Editora Globo – 2011